Você sabe o que é um Marketplace? Hoje em dia é um termo muito usado para os shoppings virtuais, onde diversas lojas de um determinado segmento expõem seus produtos para venda. Imagine um grande leque de opções disponível para os clientes em um único lugar.

Um grande exemplo disso são lojas virtuais como Mercado Livre, Extra, Americanas dentre tantas outras que, além da venda dos seus próprios produtos, possuem integrações com outras lojas para que também possam expôr os seus produtos.

E o que seria um  Marketplace de crédito? Podemos defini-lo como um shopping virtual de créditos onde diversas financeiras, bancos e fintechs expõem seus produtos; desde um cartão a linhas de créditos pessoais, financiamentos com simuladores, análise de créditos de forma rápida e, por fim, adquirir o produto desejado.

Com todas essas vantagens, o consumidor pode fazer várias simulações, receber um apoio mais detalhado na seleção de créditos, ter taxas mais justas que as aplicadas no mercado comum, além de contar com transparência na hora da escolha.

O marketplace também traz muitas vantagens aos bancos, fintechs e financeiras que adotaram esta oferta de serviço. Um ponto super positivo é a capilaridade, por estar online 24 horas por dia e ser acessado por milhares de pessoas. Até mesmo porque o mundo atual vive em constante e ligeiras mudanças digitais.

Leia também: Entendendo uma jornada do usuário.

Ao mesmo tempo em que o marketplace possui benefícios bilaterais, tanto ao cliente final como aos credores integrados à plataforma, ele demanda certos desafios referentes ao Digital e TI. Um dos principais desafios está na experiência final com os clientes, sejam eles credores ou mesmo as pessoas comuns que “compram” na plataforma. Para aqueles que vão simular e adquirir crédito é muito importante que UX da plataforma seja o mais amigável e didático possível, sendo até, se for necessário e possível, conectada com IA (Inteligência Artificial).

Para os credores é muito importante ter um painel de fácil administração de tudo aquilo que está sendo contratado em termos de seus próprios serviços ofertados, inclusive com Dashboards e relatórios.

Além dos desafios funcionais do Marketplace, a plataforma exige grande quantidade de integrações entre parceiros, visando ter grande variedade de ofertas de serviço. Isso demanda que a plataforma seja escalável, monitorável, tenha maturidade (possa ser evolutivo) e flexível em termos de ambiente.

No quesito integração no âmbito técnico, entra a importância de se ter um PSD, ou seja, uma plataforma de serviços digitais que irá conter os microservices de integração, APIs, API Gateway, contando assim, com um Landscape de tecnologias capaz de suportar um ambiente de integração saudável e monitorável, inclusive com análises preditivas.

Aqui o monitoramento tanto de ambiente como de logs é muito importante para rastreabilidade de falhas e problemas que possam ocorrer, desde a requisição do cliente, que irá adquirir o serviço, até a requisição de simulação e contratação ofertado pelo credor, onde serão consumidas as integrações ou informações que foram integradas.

Outra questão muito importante é o tempo de respostas. Hoje quem consome e compra serviços pela internet está cada vez mais exigente quando o assunto é ser respondido em tempo hábil. É primordial que o ambiente, além de ser implementado com uma arquitetura que exige certa performance, tenha também um monitoramento desses tempo, inclusive com alertas.

Na Platform Builders temos diversos cases com PSD em Marketplace e outros clientes interligando o Digital com o Legado com APIs. É de suma importância gerar valor funcional e arquitetural.

Como pudemos ver no decorrer do artigo, os Marketplaces contribuem muito em vários mercados, principalmente no financeiro. Porém, é importante dar atenção a todos os desafios discorridos aqui para se ter êxito total com o uso da plataforma.

Tiago Canatelli
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