O tema não é novo, entretanto, esse assunto vem sendo abordado por diversos especialistas do mundo corporativo hoje. Muito tem se falado sobre como cenários adversos de crise econômica são fontes inesgotáveis de oportunidades e ainda assim, não se teve oportunidade de abordar o progresso que se deseja alcançar. Apesar das organizações estarem preocupadas com a falta de receita, cortando despesas, a pergunta que fica é: quantas delas se prepararam para essa situação? Quantas delas estão trabalhando para sair mais fortalecidas dessa crise? Como um empreendedor que trabalha no mercado de tecnologia, pode se dizer que existem várias formas de unir o elo de tecnologia e negócio conquistando maior capilaridade, parceiros e novas fontes de receita.

Neste artigo, nossos Builders compartilharam o que eles vivenciaram e como se tornaram mais digitais, utilizando metodologias, ferramentas e recursos tecnológicos para cuidar da jornada do cliente, sanando suas dores dentro da nossa realidade.

Transformação digital e cultural 

Um dos pontos a se abordar aqui, é como a transformação digital está mudando a cadeia de valor das empresas, impulsionando novos processos, criando modelos mais flexíveis, refinando e desenvolvendo de maneira mais assertiva a jornada do usuário. 

  O resultado disso é a criação de uma matriz de valor que facilita a introdução e a adaptação tecnológica nas grandes empresas. Entretanto, tem-se um fator preponderante nisso tudo: Cultura

   Enquanto algumas organizações são pautadas por inovação e suscetíveis a inserção de tecnologia de maneira disruptiva, criando relacionamentos mais flexíveis e descentralizados, outras empresas adotam uma postura mais conservadora e não atingiram um nível de maturidade para aceitação disso.  

  Importante ressaltar que, cada segmento tem suas peculiaridades, o que leva empresas a investirem em tecnologia de acordo com suas necessidades que em muitos casos, podem ser preenchidas de maneira pontual, seja a curto, médio ou longo prazo.

  A realidade do Brasil é reflexo do caos instaurado pela pandemia que afeta, e muito, o mercado financeiro, não somente por conta da perspectiva do aumento de gastos, mas pela incerteza dos parâmetros macroeconômicos. Me refiro a estimativa de crescimento de aproximadamente 0,02 tendo em vista que a projeção de crescimento da economia para esse ano era de 2,1%. São números irrisórios e preocupantes.

Por que  não se tornar digital pode ser um problema?

      Quando se olha para as empresas, não é só com o seu planejamento estratégico ou objetivo de negócio que se depara. Ainda há outro ponto que precisa ser analisado: Como ela enxerga seus inputs externos e internos como processos, portfólios, roadmap de produto e inovação daqui a alguns anos. Qual será a visão holística que ela deve ter, conectando serviços produtos e suas squads com a estratégia e como setar inovação com objetivos diferentes para cada um deles?

      De fato, a falta do digital pode se tornar um problema para:

  • Processo de automação de tarefas
  • Integração de dados
  • Queda de produtividade
  • Insatisfação do cliente
  • Aumento de custos

     É aí que surge a necessidade de reconstruir seu posicionamento frente a comunicação do negócio.

Como pensar em soluções inovadoras em tempos de recessão?

Trabalha-se em um ambiente onde nossas equipes multidisciplinares se sentem livres e preparadas para criar, arriscar e aprender. A divergência de ideias é visto como um fator fundamental para trazer soluções inovadoras, isso porque a representatividade se aproxima do usuário, através de conhecimento, empatia, carisma e entrega de valor.

            A solução aqui encontrada foi de se condicionar o pensamento em mindset de gestão aliado a inovação constante, como tecnologia de ponta, oferecendo serviços cada vez melhores e mais eficientes. Criando plataformas mais robustas, capazes de aumentar a eficiência do produto, melhorando a interação com o usuário, reduzindo drasticamente o risco de falhas.

           Aqui na Builders, o propósito é criar uma cultura de empreendedores capazes de serem protagonistas em suas próprias jornadas. Isso significa que desejamos que todos eles cuidem de contas escaláveis, criem novos negócios e passem por uma curva de aprendizado e desenvolvimento contínuo. E isso não vale somente para os Builders, mas para todas as pessoas que nos relacionamos. A ideia é testar, errar e aprender para que possamos crescer de maneira exponencial.

Métodos e tecnologias para se tornar mais digital

Olhando para o nosso cenário, traçou-se um conjunto de métodos e tecnologias que potencializam a transformação digital de maneira mais acentuada. O objetivo não é somente inovar, mas municiar os clientes com soluções criativas e eficientes na sua esteira de desenvolvimento.

É aí que as metodologias ágeis entram em cena, proporcionando uma gestão organizacional de trabalho, cujo objetivo é colocar o cliente no centro do negócio. E para isso acontecer utilizou-se o Scrum, um framework que organiza e gerencia projetos de desenvolvimento de software de maneira escalável.

Falando especificamente de pensamento, aqui na Builders utilizou-se o Lean com a  premissa de: permitir-se errar. Além disso, entendeu-se que o Lean assegura maior aprendizado, evitando ao máximo desperdícios, tornando o gerenciamento de projetos mais rápido, ágil e enxuto. Sempre se buscou compreender quais os anseios dos clientes, para que se possa oferecer serviços como, CTO As a Service, Service Design, pesquisas de UX entre outras que ajudam a mapear as jornadas dos clientes. 

Já os OKRs é uma metodologia utilizada diariamente por aqui, que traz embasamento e transparência nos objetivos de negócio de pessoas nas empresas. Traçou-se um paralelo unificando objetivos com resultados chaves onde o processo de Bottom Up e Top Down devem estar alinhados entre gestor e colaborador de modo que garante maior engajamento na gestão.

No âmbito de tecnologia, impossível não se falar da nuvem (cloud computing) que fornece uma infraestrutura que contempla toda camada de serviços de maneira dinâmica e flexível oferecendo maior capilaridade aos usuários. Sem ela, tecnologias como Big Data e Inteligência Artificial não seriam utilizadas.

Por último, mas não menos importante, vem o Growth Design, aplicação de conceitos que trabalha os pilares de design, desenvolvimento, data agily a partir de insumos que consigam melhorar a experiência de um produto ou serviço conforme as necessidades das pessoas e do objetivo de negócio das empresas.

Como se tornar mais digital em tempos de recessão econômica?

Para tornar mais digital, entende-se que é necessário adaptar profissionais que tenham skills para atuar em outras áreas. Estamos falando da inserção de profissionais no aprimoramento de tecnologias e ferramentas. Portanto, redirecione pessoas para atuar em outros projetos; crises trazem reflexões, que tal investir em soluções de baixo custo e em seguida complementar com investimentos futuros?

As decisões sobre novas tecnologias devem ser feitas de maneira conjunta com outras áreas, com intuito de otimizar processos e melhorar resultados, onde é fundamental entender que o processo de transformação digital é volátil e está sempre sujeito a mudanças!

Se você quer continuar aprendendo sobre transformação digital e outros assuntos relevantes basta acompanhar nossos artigos por aqui ? ?